Telemedicina e telessaúde são dois conceitos cada vez mais comuns no cotidiano das pessoas. Somente no Brasil, houve um aumento de mais de 800% no uso da telemedicina nos seis primeiros dias da pandemia, segundo pesquisa publicada na revista científica Plos One em julho de 2021. Além disso, segundo relatório da Fortune Business Insights, o tamanho do mercado de saúde digital era de US$ 41,63 bilhões em 2019, teve crescimento de cerca de US$ 79,79 bilhões em 2020 e, em 2027, projeta-se que chegue a valer US$ 396,76 bilhões.

No entanto, apesar dos termos serem, de maneira recorrente, empregados como sinônimos, têm diferenças entre si em relação ao que significam e representam na área da saúde. Deseja entender, de fato, qual é a diferença entre telemedicina e telessaúde? Então continue a leitura deste artigo que nós, do MilSênior, preparamos. 

Veja também: Como a tecnologia pode promover um atendimento mais humanizado na área da saúde?

O que é telemedicina?

Telemedicina, de acordo com definição do Conselho Federal de Medicina (CFM), é o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, e promoção de saúde. Nesse sentido, também é entendida, por muitos, como uma alternativa de aproximar médicos e pacientes e, assim, valorizar ainda mais a prática profissional.

Entre os principais benefícios da telemedicina, estão: aproximação entre médico e paciente, o que garante um atendimento mais personalizado; facilidade no acesso a consultas com especialistas; ampliação da agenda clínica dos profissionais; e redução do tempo de atendimento e dos custos operacionais. 

E o que é telessaúde? 

Entende-se por telessaúde o estabelecimento autônomo que utiliza as tecnologias de informação e comunicação para realizar assistência e educação em saúde através de distâncias geográficas e temporais, de acordo com o art. 12 da Portaria 2.546/11, do Ministério da Saúde. 

Entre os principais avanços proporcionados pela adoção do método, está a utilização da Internet das Coisas (IoT), que integra dispositivos médicos a uma rede de comunicação, em que ocorre a troca e coleta de informações.

Recentemente, o CFM, após amplo debate, divulgou a Resolução nº 2.314/2022, a fim de regulamentar a prática da telemedicina no Brasil como forma de serviços médicos mediados por tecnologias e de comunicação.

 

Telemedicina X Telessaúde

Diante da conceituação dos termos, pode-se aferir que a telemedicina é uma das categorias da telessaúde, que, por sua vez, engloba toda e qualquer utilização de serviços de transmissão de informações e tecnologias em geral como benefício da assistência em saúde. 

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Tecnologia na saúde: como o MilSênior contribui

Nosso trabalho envolve muita pesquisa, estudos e aprendizado. Temos a intenção de aplicar tecnologia na saúde para agilizar processos, reduzir tempo de espera, aumentar a precisão de diagnósticos, para que assim, as equipes possam dedicar mais tempo ao que realmente importa: a atenção e cuidado com as pessoas.

Alguns de nossos trabalhos envolvem soluções tecnológicas para a MedSênior, em que conseguimos promover um atendimento mais rápido para os beneficiários nas unidades de pronto atendimento, além de sistemas de fácil acesso para o público da Geração+

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Fonte: Conselho Federal de Medicina (CFM)