A tecnologia tem contribuído constantemente com a evolução dos serviços. As startups inauguraram uma nova era de atividades, divididas em várias frentes que visam a tomar “as dores” das pessoas e resolver seus problemas. Uma delas são as health techs, empresas voltadas para digitalizar serviços de saúde.
Este conteúdo irá explicar, em detalhes, o que são e como funcionam as health techs. Continue a leitura e fique informado sobre como elas têm promovido mudanças positivas e acelerado os avanços da medicina. Vamos lá?
O que são health techs?
O termo vem do inglês “health technology” e significa “tecnologia de saúde”, em português. As health techs são startups que desenvolvem tecnologias para otimizar o sistema de saúde e em toda a cadeia ligada a ele. Dessa forma, podem propiciar melhorias para os serviços de saúde, com a atualização de processos, procedimentos, equipamentos etc.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define esse setor como a “aplicação de conhecimentos e habilidades organizadas na forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida.”
Uma das características que diferenciam as health techs das empresas tradicionais é que estão focadas em resolver problemas do cotidiano e não somente em vender serviços e obter lucros. Portanto, essa é a explicação para tanta inovação vinda delas.
Como as health techs contribuem para a saúde?
As health techs prezam pela melhoria contínua dos serviços de saúde. Com tecnologias e processos para procedimentos cirúrgicos, atendimentos, pesquisas, tratamentos, medicina preventiva etc. Também entendem quais são os problemas mais recorrentes no sistema, promovem pesquisas, recebem feedbacks e transformam tudo isso em novas soluções.
Como citado acima, uma das vertentes das health techs é a medicina preventiva. O segmento foca em tratar ou minimizar efeitos de doenças antes mesmo que elas apareçam. As health techs contribuem por meio de pesquisas que apontam novos protocolos de hábitos saudáveis e como aplicá-los.
Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) apontou que 72% das pessoas portadoras de doenças crônicas somente descobriram a presença de enfermidades após a manifestação de sintomas físicos. A prática da medicina preventiva traz qualidade de vida e, consequentemente, economia aos pacientes.
Qual o panorama do mercado de health techs?
De acordo com dados divulgados pelo Sebrae, em 2016, o mercado brasileiro de saúde movimentou cerca de R$546 bilhões. O valor representou aproximadamente 9,1% do PIB total do ano.
Um relatório, de 2019, da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) revelou que o setor já contava, na época, com 406 health techs associadas. Em 2016, a consultoria KPMG indicava 288 que atuavam no ramo, o que indica potencial expansão do mercado.
As health techs brasileiras se concentram, em maior número, na Região Sudeste (64,4%) e Sul (21,80%), seguidas das Regiões Nordeste (9%) e Centro-Oeste (4,8%).
Health tech na prática
Ser uma health tech é muito mais do que apenas se denominar uma. É preciso, na prática, realizar atividades de pesquisa e apresentar resultados que impactem positivamente na vida da população.
Nós somos o Medicine Innovation Lab, o MilSênior, surgimos para ser o elo que une saúde e tecnologia em benefício do bem-estar das pessoas. Formamos um ecossistema no qual fazem parte empresas, startups, institutos de tecnologia e diversos outros parceiros.
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Até o próximo conteúdo.
