Temos observado que a Indústria 4.0 atua na promoção da digitalização da saúde aplicando tecnologias emergentes que tratam informações clínicas, médicas e laboratoriais, além de automatizar processos manuais nos ambientes de saúde. As principais tecnologias que suportam a transformação digital na Saúde 4.0 são Internet das Coisas (IoT), Análise de Big Data, Robôs e Veículos Autônomos, Impressão 3D e Realidade Aumentada.

No quadro abaixo estão listadas algumas aplicações destas tecnologias 4.0 associadas aos principais ganhos no gerenciamento da saúde. Destacam-se a Melhoria em processos de qualificação, Treinamento e agilidade de médicos e outros profissionais da saúde, Análise e compartilhamento de informações dos pacientes, Uso eficiente de recursos/materiais, e a Redução da deterioração da saúde dos pacientes.

Tecnologias na Saúde 4.0
Internet das CoisasInterconectividade de informações e coleta de dados para diagnósticos em tempo real
Análise de Big DataInterpretação personalizada de informações médicas e predições eficientes de diagnósticos
Veículos AutônomosNavegação autônoma e interfaces amigáveis
Impressão 3DCustomização de itens médicos e suporte em treinamentos
Realidade AumentadaSuporte em treinamentos e práticas médicas

Considerando os principais ganhos para a digitalização da saúde, o quadro mostra que a Internet das Coisas (IoT) está ligada à conectividade entre diferentes atores e dispositivos de processamento, coleta de dados em tempo real, e a avaliação contínua para feedback. Análise de Big Data está relacionada a interpretação assertiva de um grande volume de informações dos pacientes, tratamentos preditivos e intervenção através dos indicadores fisiológicos. Robôs e veículos autônomos estão ligados a logísticas hospitalares e atributos desejáveis a serem incorporados no sistema de saúde, como confiabilidade e economia. Impressões 3D colaboram em customizar produtos e dispositivos médicos, e também podem contribuir em treinamentos para os profissionais da saúde. E por último, mas não menos importante, a Realidade Aumentada pode contribuir na assertividade dos tratamentos dos pacientes, processos de decisões médicas, e em treinamentos dos profissionais.

IoT representa a integração dos objetos físicos e digitais que se comunicam e cooperam entre si e com os humanos em tempo real por meio de redes sem fio. Apresentando uma gama de aplicações no setor de saúde, a tecnologia 4.0 pode conectar a internet com dispositivos médicos e coletar dados pessoais e informações dos prontuários dos pacientes, os quais são essenciais ao monitoramento, diagnóstico e procedimentos de testagens. Atuando junto a tecnologia de Identificação de Rádio Frequência (RFID), IoT ajuda na produção, distribuição e rastreio de dispositivos e medicamentos. Por meio da IoT, informações educativas de doenças podem facilmente ser enviadas aos celulares dos pacientes. Esse compartilhamento de informações possibilita que os pacientes recebam atualizações sobre suas condições de saúde, promovendo ainda associações entre os medicamentos a serem administrados. Além disso, também facilita o monitoramento em tempo real dos indicadores fisiológicos e doenças, o que suporta detecções antecipadas de deteriorações clínicas.

As tecnologias de Big Data podem processar informações com alta velocidade, apoiando organizações em seus processos de tomada de decisões. Por meio dessa tecnologia, as estratégias médicas preditivas tornam-se mais eficientes e eficazes, assim como os tratamentos clínicos, os serviços e políticas de saúde podem ser otimizados, visto que a ferramenta permite o acesso às informações bem tratadas e de alta qualidade. Com o recebimento de dados de aplicativos de saúde ou dispositivos conectados, a análise de Big Data pode se relacionar de forma individualizada com cada paciente, trazendo uma interação personalizada. Essa interpretação singular das informações gera um resultado preciso, e consequentemente reduz custos para o sistema de saúde por meio de predições personalizadas, e diagnósticos antecipados. As informações dos tratamentos de saúde garantem uma identificação rápida e assertiva de sinais de segurança ou efeitos colaterais de medicamentos. Usando metodologias de estratificação populacional, podem ser obtidas respostas detalhadas para o tratamento de subgrupos específicos.

Devido a necessidade de sistemas de saúde mais eficientes e produtivos capazes de tratar cada vez mais pacientes sem o aumento de custos, outra tecnologia 4.0 que extrapola o chão de fábrica e tem se destacado no ambiente médico são os robôs e veículos autônomos. Desde o transporte e movimentação em tempo real num ambiente hospitalar, sistemas autônomos priorizam as tarefas mais importantes a serem concluídas primeiro, as quais economizam tempo dos profissionais de saúde e intensificam os cuidados diretos ao paciente. Associados com uma alta confiabilidade, segurança, eficiência e economia, os robôs detectam obstáculos antecipadamente, garantindo uma parada segura antes de alcançá-los. Em complemento, esses sistemas autônomos podem carregar resíduos pesados e perigosos, trabalhando o dia inteiro.

Impressões em 3D também estão se expandindo rapidamente na área médica. A tecnologia consiste em processos computadorizados automatizados que fabricam objetos camada por camada utilizando a adição de matéria prima. O método produtivo revolucionou como as operações médicas são desenvolvidas, cobrindo áreas como cardiologia, neurocirurgia, oftalmologia, odontologia, assim como próteses e implantes, por exemplo. Os benefícios da impressão 3D na saúde não se limitam a customização de produtos medicinais, remédios e dispositivos, mas também favorecem seu custo-benefício, produtividade e democratização de sua concepção e fabricação. Modelos impressos de órgãos internos e partes anatômicas podem reproduzir o tamanho, peso, densidade, cor e textura em detalhes. Isso permite aos cirurgiões testarem procedimentos complicados nos modelos 3D antes, além de melhorar significativamente o conhecimento, gerenciamento e confiança de estudantes da saúde.

Também usada como ferramenta de aprendizagem, a Realidade Aumentada é utilizada para preparar médicos, enfermeiras e demais profissionais da saúde, além de alunos em diferentes técnicas de procedimentos. Estudantes aprendem práticas clínicas num ambiente seguro e controlado enquanto são supervisionados, já que a tecnologia funciona com objetos virtuais sobrepondo ou compondo o ambiente real. Dispositivos portáteis como tablets ou celulares, são os hardwares mais comuns para a Realidade Aumentada, esta tecnologia pode ser facilmente acessada e não precisa de um equipamento especializado para uso.

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