Inteligência artificial, IoT ou internet das coisas, big data e robôs: palavras que, nos últimos anos, viraram comuns em empresas da área de saúde. A união com a tecnologia abre um leque de oportunidades para novas profissões de um mercado promissor. De acordo com levantamento global feito pela empresa Deloitte, entre 2019 e 2022, cerca de 280 bilhões de dólares por ano serão investidos em companhias que apresentarem soluções que envolvam saúde e bem-estar das pessoas.
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Empregos no setor de saúde
Segundo informações do estudo Profissões Emergentes na Era Digital, realizado pela parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em 2019 haviam 3,6 milhões de trabalhadores da saúde no setor privado e cerca de 1,5 milhão no setor público, o que totaliza um número de 5.068.064 milhões de empregos. De acordo com a Confederação Nacional de Saúde, mesmo antes da pandemia, um crescimento na abertura de vagas para profissionais da área já era previsto. O número girava em torno de 124 mil novos postos de trabalho.
A pesquisa ainda revela tendências e profissões emergentes na área da saúde em curto, médio e longo prazo. Novas ocupações como engenheiro hospitalar, engenheiro de dados da saúde e técnico de assistência médica digital geram uma estimativa de demanda de 31 mil profissionais em 10 anos. Entretanto, o Brasil deverá ter formado apenas 10 mil desses novos profissionais, o que pode gerar uma lacuna.
No total, entre todas as novas profissões ligadas à digitalização da saúde, em um prazo de 10 anos, serão aproximadamente 178,5 mil vagas, de acordo com dados divulgados no Portal da Indústria.
As novas profissões da área da saúde
Engenheiro hospitalar: o estudo indica que esse profissional será o principal responsável por conectar setores e profissionais da saúde com apoio de tecnologias digitais para otimizar processos e rotinas.
Técnico em telemedicina: recentemente autorizada no Brasil, por meio da lei 13.989, a telemedicina tem sido bem-vista. Uma pesquisa feita pelo Serviço Social da Indústria (SESI) com 200 indústrias revela que, para 50% delas, a modalidade de consulta veio para ficar e será parte da realidade das empresas. Por conta disso,o profissional técnico em telemedicina é uma tendência e irá compor parte de uma equipe que oferece diagnóstico e tratamento para os habitantes de locais remotos.
Engenheiro de dados da saúde: mais uma das profissões do futuro, o especialista utilizará sua base em exatas e agregará conhecimento de estatísticas e informações na área da saúde. Sua atuação será na gestão de processos para a tomada de decisão a partir do uso de dados.
Ao todo, o estudo lista 14 novas profissões que envolvem saúde e tecnologia. Você pode conferir o material na íntegra: clique aqui e leia.
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